Há homens
que lutam um dia, e são bons;
Há outros
que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles
que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os
que lutam toda a vida
Estes são os
imprescindíveis
(Bertolt
Brecht)
A geógrafa Maíra Borges analisa a construção
da usina hidrelétrica de Belo Monte e nos revela as deficiências institucionais
do país para estabelecer processos democráticos de participação da sociedade na
tomada de decisão sobre obras que impactam profundamente seus direitos e
interesses.
Com base em textos críticos sobre determinada
concepção hegemônica de desenvolvimento, a autora expõe a violação desses
direitos, principalmente entre a população indígena, na fase de implantação da
usina.
O livro nos proporciona uma leitura que nos
ajuda a avaliar até que ponto a participação social é parte da construção
democrática de nosso desenvolvimento nos dias de hoje.
Esperamos que o leitor encontre nestas
páginas uma abordagem que explicite os processos e acontecimentos para além dos
expressos na mídia cotidiana. Maíra se junta aos que se mobilizam contra as
injustiças e procuram construir um mundo diferente.
Com prefácio
de Felício Pontes Jr., procurador da república e responsável pela defesa dos
direitos indígenas no Pará, e orelha de Sergio Leitão, advogado,
socioambientalista e diretor de Políticas
Públicas do Greenpeace
Brasil.
SOBRE A AUTORA
Maíra Borges Fainguelernt é formada em geografia pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mestre em ciência ambiental
pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Foi voluntária e ativista do
Greenpeace Brasil e representou a delegação de jovens da organização na 15º
Conferência das Partes da ONU, ocorrida em dezembro de 2009, em Copenhague, na
Dinamarca. Atualmente, trabalha na Assessoria de Planejamento e Gestão da
Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC).