A
perspectiva de ler as memórias de Sylvia Bandeira, uma atriz conhecida por sua
vida aventurosa e decidida a falar sobre suas experiências, no mínimo nos
provoca a curiosidade. Mergulhar na leitura deste livro transforma a
curiosidade em fascínio. Sylvia fala, de forma intensa e apaixonante, de seus
amores, seus filhos, sua vida, sua carreira de atriz.
1) Como você
definiria este seu livro, autobiografia ou uma espécie de romance memorialista?
Acho que é mais um romance memorialista. Não segue
o cronograma mais rígido de uma biografia. Misturei coisas escritas há muito
tempo com personagens de diversas épocas.
2) Conte-nos um
pouco sobre o seu processo de criação.
Fico cozinhando na minha mente durante vários dias
até sentir que está na hora de botar para fora!
3) Quais as
suas influências literárias? Que autores a inspiram? E quais os seus livros
preferidos?
O Idiota, de
Dostoievski , Du côté de chez Swann,
de Proust, Tom Sawyer, de Mark Twain,
A hora da Estrela, de Clarice
Lispector, e, para falar de um bem recente, Liberdade,
de Jonathan Franzen, e milhares de outros.
4) Qual será o
seu próximo projeto? Já começou a trabalhá-lo?
Continuo frequentando o curso “Vivência Literária”,
do Luiz Ruffato, e buscando novas inspirações.